E lá estava eu, em outra odisséia do aluno novo, e agora era pior eu era o ÚNICO aluno novo, todos já estavam enturmados e eu era o EU de sempre...
Então fiz o que eu sabia fazer melhor, fingi ignorar a todos, me sentei no canto do fundão (que hoje eu não sento nem perto... estranho) e me isolei, ficava desenhando a maior parte do tempo, o espírito do “vagabundo gazeteiro” estava nascendo por ali (já que desenhar passou a ser prioridade em relação a prestar atenção na aula). E assim eu fui levando as primeiras semanas, desenhando e observando o resto da turma do meu spot privilegiado...
Mas tinham suas vantagens ser da 1ª divisão (turma da manhã), no recreio, por exemplo, (não consigo falar intervalo, digo recreio até hoje) eu encontrava toda a minha família, minha irmã, tias e primos, era quase natal (ok aloprei) eu não estava mais sozinho por completo, tinha uns conhecidos pra eu treinar o que eu fazia de melhor (e ainda faço) encher o saco...
Foi nessa fase também que os gostos pelas áreas do saber foram divididos, eu adorava ciências e artes plásticas, matemática era neutra nem ligava muito, o decoreba dos estudos sociais (geografia e historia) era chato, mas o ódio mesmo era língua portuguesa (o matéria chata do carvalho) até hoje eu tenho nojo de gramática com suas regras sem pé nem cabeça que mudam quando estamos começando a compreender... Mas e a interpretação de texto? Moleza.
Mas nem tudo são flores tinha muita coisa que não era essas maravilhas no turno da manhã, mas deixa pra próxima...